O sistema que elege um presidente nos Estados Unidos é diferente do usado no Brasil e em outros países.
Os americanos adotaram um sistema chamado de colégio eleitoral, no qual cada estado ganha um peso, de acordo com o tamanho de sua população.
Não basta ter a maioria dos votos diretos dos eleitores. Em 2016, por exemplo, Hillary
Clinton teve mais votos diretos, mas não foi eleita e Donald Trump virou presidente.
O que um candidato à presidência dos Estados Unidos precisa mesmo é conquistar a maioria dos votos dos delegados que compõem o Colégio Eleitoral
Para simplificar vamos dizer que cada estado tem uma “Pontuação”. O valor de cada estado é definido de acordo com a sua população. Estados mais populosos possuem uma pontuação maior que os estados menos populosos. Por exemplo, a Califórnia tem no total 55 delegados e o Kansas somente 6
Quase todos os estados (com exceção apenas de Maine e Nebraska) adotam um sistema chamado winner-take-all (ganhador leva tudo), no qual o candidato que conseguir o maior número de delegados fica com todos. Ou seja, se alguém conquistar 28 dos 55 delegados da Califórnia, leva todos os 55.
O sistema do Colégio Eleitoral existe justamente para que estados mais populosos tenham peso maior na decisão. Por isso os candidatos lutam tanto para se dar bem em estados como
Califórnia, Flórida e Texas, por exemplo, que, juntos, têm 133 delegados quase 25% do total.
Existem estados que são tradicionalmente republicanos, outros onde democratas ganham praticamente sempre. Mas a briga de verdade acontece naqueles conhecidos como
“swing states”, onde não há tanta fidelidade e os resultados variam de acordo com cada eleição. Carolina do Norte, Ohio, Pensilvânia e Flórida estão entre eles e podem ser decisivos.
O ESTADOS COM MAIOR "PESO":
Califórnia - 55 votos
Texas – 38 votos
Nova York - 29 votos
Flórida - 29 votos
Pensilvânia - 20 votos
Ohio - 18 votos
Michigan - 16 votos A eleição acontecerá dia 3 de novembro.
Quem você acha que ganha?
via G1
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